segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Linguagem Verbal


O termo "verbal" tem origem no latim "verbale", proveniente de "verbu", que quer dizer palavra. Linguagem verbal é, portanto, aquela que utiliza palavras - o signo linguístico - na comunicação.

A linguagem verbal tem duas modalidades: a língua escrita e a língua oral . Linguagem oral é a que se usa quando o interlocutor está frente a frente conosco e justamente podemos falar com ele. Já a escrita, em tese, é usada quando o interlocutor está ausente. Entre a linguagem oral e a escrita há muitas diferenças, mas não uma oposição rígida.

Na linguagem oral, o ambiente é comum a ambos os falantes. Por isso, quando usam "eu", "aqui", "hoje", não precisam explicitar do que se trata. Além disso, os gestos, expressões faciais, altura do tom da voz, contribuem para a clareza da comunicação. Nesse sentido, a linguagem oral usa recursos diferentes daqueles usados na linguagem escrita.

Veja a frase "João comeu o bolo". Podemos dizê-la:

1) Colocando ênfase na palavra João, em João comeu o bolo. Então, essa frase poderia estar respondendo a uma pergunta como "Quem comeu o bolo?".

2) Falando de maneira mais forte a palavra comeu, em João comeu o bolo. Nesse caso, poderíamos estar respondendo a algo como "Que fez João?".

3) Colocando o acento na expressão o bolo, em João comeu o bolo, o que poderia ser a resposta de "O que comeu João?".


Recursos da escrita
Na linguagem escrita, precisamos explicitar quase tudo que queremos que o nosso interlocutor entenda. A frase acima precisaria vir acompanhada de uma informação a respeito do ambiente onde se encontram João e o bolo (uma festa, o trabalho, a cozinha etc..), explicitação de quem participa do diálogo, introdução de um verbo dicendi (fulano/a falou, disse, perguntou, gritou, murmurou, cochichou, berrou, por exemplo), o sinal gráfico que indica a introdução da fala de alguém: o travessão ou aspas.

Mas nem por isso a escrita é mais complexa e a fala mais simples. O grau de formalidade no uso da linguagem oral depende do ambiente em que se encontra o falante, do objetivo a atingir, de quem são os ouvintes.

Há situações que exigem falas elaboradas, isto é, com vocabulário e organização mais próxima da escrita, mas na maior parte do tempo nós usamos a chamada linguagem coloquial, a linguagem do dia-a-dia. Por outro lado, há situações em que convém o uso de uma escrita mais pessoal, como no caso de um bilhete ou em uma lista, como há ocasiões, precisamos organizar um texto formal, de acordo com a norma culta da língua.


A escrita alfabética
Em linhas gerais, o alfabeto é um sistema de sinais, as letras, que representam os sons da fala. A palavra vem do latim alphabetum, formada por duas outras palavras alpha e beta, as duas primeiras letras do alfabeto grego.

Sabe-se que o alfabeto grego veio de adaptação da escrita dos fenícios. Os estudos da escrita antiga são realizados geralmente a partir de inscrições de vasos e outros objetos, encontrados por arqueólogos. No caso da cultura grega, existem inscrições em cerâmicas no século 8 a.C.

O uso da escrita marcou a civilização moderna, principalmente a partir da invenção da imprensa, por volta de 1450, por Gutemberg, que pelo uso das letras móveis tornou possível a reprodução rápida de textos escritos, anteriormente copiados à mão. Como consequência, a civilização moderna pôde se organizar em torno da transmissão da informação pela escrita: jornais, revistas, livros...


As linguagens não verbais
Quando você vê um capítulo de novela na televisão, você ouve a fala das personagens e uma música de fundo. Simultaneamente vê um cenário e o vestuário das personagens. As cores do cenário, a iluminação do espaço, os gestos e as expressões dos atores contribuem para a construção do significado. Tudo isso também contribui para criar um clima, para reforçar uma ideia, para direcionar uma mensagem. Não levamos em conta cada um dos aspectos separadamente, mas todos juntos quando procuramos entender o que se passa na tela.

Para expressar um mundo, onde as mudanças são aceleradas, as novas linguagens transmitem rapidamente um número cada vez maior de mensagens. A ilustração, o desenho, a figura, a fotografia, os sons, associados a textos verbais curtos e diretos buscam atingir o leitor com maior impacto. A valorização da imagem supõe um leitor que não tenha tempo para ler mensagens longas ou complicadas.

Dado o intenso uso de linguagem não verbal nos dias atuais, pode-se dizer que entre uma e outra existe integração e influência recíproca, de forma que uma provoca alterações na outra.

                                                      

Controle Social


A expressão ‘controle social’ tem origem na sociologia. De forma geral é empregada para designar os mecanismos que estabelecem a ordem social disciplinando a sociedade e submetendo os indivíduos a determinados padrões sociais e princípios morais. Assim sendo, assegura a conformidade de comportamento dos indivíduos a um conjunto de regras e princípios prescritos e sancionados. Mannheim  a define como o “conjunto de métodos pelos quais a sociedade influencia o comportamento humano, tendo em vista manter determinada ordem”.
Na teoria política, o significado de ‘controle social’ é ambíguo, podendo ser concebido em sentidos diferentes a partir de concepções de Estado e de sociedade civil distintas. Tanto é empregado para designar o controle do Estado sobre a sociedade quanto para designar o controle da sociedade (ou de setores organizados na sociedade) sobre as ações do Estado.
Nos clássicos da política, expoentes do contratualismo moderno, Hobbes, Locke e Rousseau, jusnaturalistas cujos fundamentos estão guiados pela razão abstrata – o ponto em comum é o conceito de sociedade civil como sinônimo de sociedade política contraposta ao estado de natureza, em que o Estado é a instância que preserva a organização da sociedade, a partir de um contrato social –, diferem quanto à concepção de ‘contrato social’ que funda o Estado.
Hobbes atribuiu ao Estado poder absoluto de controlar os membros da sociedade, os quais lhe entregariam sua liberdade e se tornariam voluntariamente seus ‘súditos’ para acabar com a guerra de todos contra todos e para garantir a segurança e a posse da propriedade.
Locke limitou o poder do Estado à garantia dos direitos naturais à vida, à liberdade e, principalmente, à propriedade. O ‘povo’ – que, para Locke, era a sociedade dos proprietários – mantém o controle sobre o poder supremo civil, que é o legislativo, no sentido de que este cumpra o dever que lhe foi confiado: a defesa e a garantia da propriedade.
Em toda a obra de Rousseau – O Contrato Social – perpassa a idéia do poder pertencente ao povo e/ou sob seu controle. O autor defendeu o governo republicano com legitimidade e sob controle do povo; considerava necessária uma grande vigilância em relação ao executivo, por sua tendência a agir contra a autoridade soberana (povo, vontade geral).
Nesta perspectiva, o ‘controle social’ é do povo sobre o Estado para a garantia da soberania popular. Para algumas análises marxistas, “a burguesia tem no Estado, enquanto órgão de dominação de classe por excelência, o aparato privilegiado no exercício do controle social” 
Na economia capitalista, o Estado tem exercido o ‘controle social’ sobre o conjunto da sociedade em favor dos interesses da classe dominante para garantia do consenso em torno da aceitação da ordem do capital. Esse controle é realizado através da intervenção do Estado sobre os conflitos sociais imanentes da reprodução do capital, implementando políticas sociais para manter a atual ordem, difundindo a ideologia dominante e interferindo no “cotidiano da vida dos indivíduos, reforçando a internalização de normas e comportamentos legitimados socialmente”
Exemplo de controle social(SUS)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Filosofia:Os mitos nas produções culturais

E.E. Adventor Divino de Almeida
Campo Grande,23 de março de 2012
Aluna:Daniele Fernandes      Nº:05
Aluna:Thalitta Mendes          Nº:37
              


                                         Freddy Krueger
Freddy Krueger é um personagem fictício da série de filmes de terror "A Nightmare on Elm Street" (no Brasil, A Hora do Pesadelo; em Portugal, Pesadelo em Elm Street). Freddy é um assassino de crianças da fictícia Springwood, Ohio, que após ser queimado por pais vingativos passa a atacar adolescentes em seus sonhos, matando-as no mundo real por tabela. O facto de ter o poder de controlar os sonhos das pessoas e matá-las durante o sono, valeu-lhe as alcunhas de "Lorde dos Pesadelos" e "Senhor dos Sonhos". Robert Englund foi o intérprete original de Freddy, participando de oito filmes mais um crossover com Jason Voorhees da série Friday the 13th. Em um remake do filme original lançado em 2010, Freddy é interpretado por Jackie Earle Haley. Freddy também aparece como um personagem jogável no jogo Mortal Kombat (2011).